segunda-feira, 11 de junho de 2012

Os primos Filóstene e Sofia se amavam arduamente, quando adolescentes. Foi ele quem primeiro roubou o que todo mundo faz para deixar de ser moça.

Anos mais tarde...

- Sofia... Sofia... é você?
- Filo, não acredito, é você mesmo!
Olharam-se por muito tempo, e, evidentemente, passavam-se várias coisas em suas cabeças.
- Como andas? 
- Estou sempre por aí, andando, sem rumo, e lembrando de você.
- Ainda lembras de mim, mesmo depois de 25 anos?
- E tem como esquecer deste corpo maravilhoso e desta máquina de fazer sexo?
- Respeite-se, moro com alguém agora, não dá para viver de memórias!
- Para de besteira, sei que me amas, e daria tudo para estar comigo agora. Vamos lá para minha casa.
- Não vou! Deixa de ser assim.
E um beijo aconteceu. Tudo que nunca tinham sentido, começaram a sentir, e a ardência começou a subir, e mão aqui, mão ali, sem se importarem com quem estava ao redor. Eles estavam no meio da rua. 
- Para, para tudo! Assim não pode! - disse um padre.
Eles olharam para o padre e nada responderam. Saíram e foram direto para um motel.
- Vou te mostrar o que nunca você viu antes.
Assim que entraram, tiraram logo a roupa, e começaram a se esfregar um no outro, como nos velhos tempos.
- Para, não posso chegar em casa assim! Vão sentir o cheiro de sexo!
- Que frescura, vem logo para cama, vai!
Não há resistência, e eles começam a transar loucamente, como se nunca tivessem feito nada antes. O mundo parecia que ia acabar.
- Tive o maior orgasmo da minha vida.
- Eu também, pensei que ia gozar sem parar.
- Preciso ir para casa.
- Antes, preciso te mostrar algo.
- O que?
E desaparece, como se fosse um espectro.
- O que aconteceu? Será que foi um sonho?
Sai do motel, pensando estar só, pergunta aos funcionários se estava com alguém, todos responderam que não. Achou estranho e começou a delirar e se bater no chão. 
- O que aconteceu?
Semanas depois, descobriu-se grávida e deu luz a um menino lindo, chamado Socióstene.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estupidamente, Sarah, com toda a sua ingenuidade começou a explorar-se. 1, 2, 3, 4... Quase chegou lá. Ainda era uma menina pueril.
- Sarah, como estás? - disse o seu amigo John.
- Sem complicações. - responde Sarah, friamente.
Tudo não passava de uma quarta-feira à noite em que os pais de Sarah tinham acabado de viajar.
- Para onde eles foram?
- Não sei, foram viajar e eu fiquei aqui.
Como já era de se imaginar, John saiu correndo de casa e foi direto à casa dela.
- Sarah?
- Oi, John! O que queres?
- Quero beijar-te e acabar com essa minha sede de você! Posso?
- Está bom! - diz ela, já dando as costas a ele.
- Por que você foge de mim?
- Não estou fugindo, você que é um merda!
- Você nunca me provou! E vai provar agora!
John pega Sarah pela cintura e joga-a contra a parede e começam os amassos. Mão aqui, mão ali, e Sarah começa a se soltar e agir como um animal.
- Fode-me vai! Acaba comigo!
- Mas Sarah, você é virgem!
- Não importa, enfia com tudo. Quero sentir-te dentro de mim.
Eles começam a fazer amor bruscamente, como se fossem morrer naquele momento.
Então, quando já está perto de chegar ao orgasmo... Sarah percebe que não há ninguém ali, só tem certeza de uma coisa: não era mais virgem.

domingo, 17 de outubro de 2010

- Penetra-me! Já estou doida!
- Calma! Precisamos ter calma.
- Vai logo! Preciso de ti, dentro de mim.
- Não! Assim com essa pressão não há santo que aguente.
- Ah é? Então, fique aí com tua calma.
Angelina sai e nunca mais volta a ligar para Francis.
- Alô? Angelina, se estiver me ouvindo, retorna-me a ligação, preciso conversar contigo.
Passam-se dias, meses, anos. E nunca mais ouve-se falar de um dos dois.
- Pessoal, venham, frutas fresquinhas! Direto da fazendo para o consumidor.
- Francis? - diz Angelina.
- An... An... An... Angelina?
O silêncio paira no ar. Não sabe-se por qual motivo Francis era, agora, um feirante, logo ele que repudiava esses serviços, e ele, que era um empresário bem sucedido.
- Mas o que aconteceste contigo Francis?
- Depois que me deixaste não sabia mais o que fazer em minha vida, vendi tudo, comecei a fumar, beber sem parar, e perdi todo o meu patrimônio. Estou vendo que estás bem. De carro, bem vestida e com muito dinheiro.
- Pois é, depois que descobri o outro lado meu, minha vida mudou e muito.
- Espera um momento. Que outro lado?
- Francis, depois que me deixaste, não queria saber de mais ninguém, e lembra-se daquela minha amiga, a Helena? Pois é, casei-me com ela, e vamos adotar uma criança.
- Como?
- É, agora eu sou lésbica.
- Mas...
- Nada de mas. Aceite-me deste jeito.
- Não acredito.
Francis sai, e ainda não acredita que ela tomou aquela atitude e ainda o contou. E escreveu uma carta, deixando-a na porta da casa dela, que dizia:
"Deixo este mundo, pois a mulher que mais amo nesta vida, me largou, me humilhou e me rasgou a alma. Espero que sejas muito feliz, cara Angelina, com essa sua nova vida."
                                                                                                                             Ass.: Um homem.
Ele vai até a porta dela, dá uma batidinha na porta. Assim que ela atende, ele entrega a carta e dá um tiro na cabeça.
- Não Francis, não! Não faça isso contigo. - diz Angelina.
Helena chega e começa a consolá-la:
- Não fica assim Angelina, sei que você o amou, mas às vezes fazemos tantas loucuras por amor, que não sabemos até que ponto nós chegamos.
- Você se mataria por mim?
- Sim.
- Então prove.
- Eu? Matar-me, só se for em algum caso de extrema loucura.
- Então tu não me amas! Está tudo acabado entre nós.
- Mas Angelina, se eu matar-me, nós não vamos mais viver juntas!
- Mate-se, que logo após eu mato-me e iremos juntos, viver no além.
- Então, matar-me-ei!
E Helena mata-se.
- Não Helena, não! Não faça isso contigo - diz Angelina.
Angelina fica só. E até hoje não sabemos quem ou o que Angelina é.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

- Sabes o que se passa por esta cidade? - diz ele.
- Não, não sei. - diz ela.
- Esta cidade é chamada de cidade fantasma.
- É mesmo? Mas não vejo nenhum fantasma por aqui.
- Eles existem. E pode acreditar, são extremamente perigosos.
Neste momento, eles se abraçam e ela começa a chorar como se tivesse acontecido a pior coisa do mundo.
- O que foi meu bebê? Estás chorando?
- Estou... snif... snif... Senti a presença de algo ao meu lado.
- Sou eu que estou aqui.
- Não és tu! É outra pessoa, respirando em meu pescoço.
Até então, não se acreditava em fantasmas e a eternidade deles.
- Fantasmas são pessoas que existiram e que ainda, não conseguiram desvincular-se do mundo material. Elas precisam, ainda estar aqui.
- Não existe fantasmas, não acredito em você.
E sai uma luz branca por trás dele, mostrando toda a sua áurea, e toda a sua identidade: um anjo.
- Meu Deus! Tu és um anjo?
- Sou meu amor! Não te falei antes, pois, iria se assustar, mas agora tenho de ir. Já cumpri o que tinha de ser cumprido.
- E o que era?
E o anjo sai.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Xanéu


Eu gosto de mulheres com cabelo "channel", até porque cabelos curtos lembram energia, energia lembra TV, e a TV lembra channel, que vem do inglês, e traduzindo: canal. Canal de televisão, o mais assistido é o canal 4, que nos remete a "de 4", a sexo, e a PUTARIA! O que é isso escritor? É simplesmente a realidade por nós vivida, a GloBesteira nos mantém em frente à tela, e nos mantém alienados, alienados, alienados... Espera um pouco! Quase me alieno também, isso não pode acontecer, pois nós, intelectuais, professores não podemos ter uma vida normal. Não estou dizendo que podemos e devemos assistir ao channel 4, e sim, dizendo que NÃO devemos, pois o nosso pensamento fica retrógrado! Leigos, leiam livros literários lecionados, logo lidarão lindamente com a leitura! Opa! Como é o nome disso mesmo? Ah! Lembrei! Aliteração, que me recorda as figuras de linguagem, como: pleonasmo, hipérbole, sinestesia, metáfora, eufemismo! Eufemismo lembra-me feminino, que lembra uma das melhores coisas da vida: MULHER! É, eu gosto de mulheres com cabelo "channel".

segunda-feira, 2 de março de 2009

Meu amigo Alfredo

Tinha um amigo meu de universidade que era proveniente da Bosingwa e ele era um estudante muito bom de história, e tudo que ele escrevia sobre a própria era de um jeito um tanto quanto conciso, e digo mais: ele gostava mesmo era de escrever sobre a história da literatura.

Certo dia, estava eu conversando com Alfredo e ele me contou que iria escrever um livro sobre o assunto que ele mais gostava e o nome do livro seria: A História Concisa da Literatura, de primeira gostei, mas logo após falei a ele que teriam algumas pessoas que não gostariam, pois serviria apenas como fonte bibliográfica, ele seria visto apenas como alguém que escreve sobre a história da literatura e não tem opinião nenhuma sobre a tal, ou seja, não seria considerado um crítico, mas ele não ligou. Começou a escrever, me deu um exemplar e um exemplar para uma professora nossa que passou a glorificá-lo quando leu o livro, e tudo que falava na sala era sobre Alfredo. Tudo era baseado no livro dele. Depois de um tempo todos os estudantes tiveram que comprar e passaram a gostar do livro de Alfredo, ele ficou famoso no mundo todo!

Nem tudo são flores. Alfredo era sempre comentado em palestras, seminários e em salas de aula, eu mesmo sempre utilizei-o como exemplo de muitas coisas, mas...

Apareceu um homem que se chama Lodani - ele é um amante da literatura e principalmente da crítica literária - que reconhecia Alfredo como uma grande fonte bibliográfica, mas não como um crítico literário, palavras dele (Lodani): - O Alfredo é um intelectual... DEFASADO! Todos que estavam em sua volta que escutaram isso quase desistiram de viver, pois viveram sua vida falando de Alfredo, então não teria mais sentido viverem sabendo que ele era um intelectual DEFASADO!

Um dia, Alfredo ficou sabendo disso e foi tirar satisfação com Lodani, este que sabia de muita coisa e muita coisa mesmo, capaz até de derrubar o grande Alfredo, conseguiu fazê-lo, pois Alfredo não teve muitos argumentos, pois só era bom como fonte bibliográfica, e não como crítico, então Lodani o humilhou com suas críticas e Alfredo retirou-se.

Até hoje Alfredo mudou o nome sabe para qual? Alfredo Bosi!

Quem era Alfredo...


by Fael

P.S.:Esse "conto" foi feito para um "público restrito", quem não entendê-lo, infelizmente nada posso fazer! Que quiser saber perguntem-me que explico.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ser Palhaço

Ser palhaço é muito mais do que apenas fazer as pessoas rirem, vai além disso, ser palhaço é voltar a ser criança, fazer tudo aquilo que você sempre teve vontade de fazer, mas nunca fez, por vergonha, é ser ingênuo em maior parte do tempo.

O palhaço também é responsável com que as pessoas tornem-se atores sociais do meio em que elas vivem, conscientizando-os através de intervenções temáticas, abordando temas de preocupação social, como: Violência, solidariedade, meio-ambiente, educação etc. então ao longo dessa trajetória que venho traçando, sempre venho aprendendo mais e mais.

Vejo que o palhaço, por ser algo que expõe as pessoas ao ridículo, assim como o palhaço se expõe, para poder fazer com que a pessoa não sinta-se mais à vontade, existe também aquelas pessoas que apenas olham para os palhaços e pedem simplesmente um abraço (principalmente as crianças). Quem olha pra um palhaço e não ri? Quem faz a alegria mesmo de quem está emburrado? O palhaço.

O palhaço é meu outro
SER, é meu outro EU, é outra vida que vivo, pra mim, ser palhaço era tudo que nunca imaginava ser, achava lindo, mas nunca imaginava ser, e hoje, não vivo mais sem essa outra - digamos - "vida paralela", ela me completa, ela me faz feliz, me faz melhor.

Resumindo, ser palhaço é isso:

- Ser ingênuo;
- Estar com o sorriso na cara, por mais que o mundo se acabe;
- Fazer com que as pessoas riam delas mesmas;
- Conscientizar as pessoas;
- E fazer com que os públicos sejam atores sociais no meio em que vivem.

Se um dia vocês tiverem a oportunidade de viver um dia de palhaço, façam o teste, qualquer coisa estou aqui para ajudar.

Saudações Circenses.

Palhaço RaFoCa