quarta-feira, 18 de julho de 2007

Aliança boa!





17 DE JULHO DE 2007 - 11h51




Chávez faz vários elogios a Lula e reafirma união dos dois países.





O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, elogiou na segunda-feira (16) o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e garantiu que ninguém poderá separá-los, após as supostas divergências nas últimas semanas em torno do ingresso da Venezuela no Mercosul. "De todas as partes do mundo fazem de tudo para afastar o Brasil da Venezuela, mas Lula é um amigo, um bom homem, um ser humano nobre, tem boas intenções, é inteligente, tem coragem", afirmou.
"Há um plano do império americano, que utilizando quintas-colunas na Venezuela e no Brasil, quer nos fazer brigar, mas ele (Lula) disse que nada o fará brigar com Hugo Chávez, e repito aqui: ninguém me fará brigar com Lula", disse o presidente a um grupo de militares. "Pelo contrário, estamos à procura de soluções para os problemas que se apresentam diariamente."

Chávez garantiu que sempre quis aderir ao Mercosul e lembrou que, em dezembro de 1998, após ser eleito presidente pela primeira vez, viajou a Brasília e a Buenos Aires. "Desde então, porém, começaram a surgir vozes de alguns setores internos do Mercosul que não se interessam pelo avanço da Venezuela com a visão unionista bolivariana na América Latina".

No dia 3 de julho, Chávez sugeriu um prazo de três meses para que os Congressos Nacionais de Brasil e Paraguai ratifiquem o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul. "Não há qualquer razão para os congressos de Brasil e Paraguai não aprovarem nossa entrada no Mercosul. Nenhuma razão política, jurídica, econômica ou moral", disse Chávez.
A mídia reacinária brasileira rapidamente tratou de divulgar a declaração de Chávez como uma "ameaça" e uma "chantagem" aos países membros do Mercosul. Auxiliada pelos porta-vozes da oposição de direita, a mídia também explorou o episódio em que Chávez criticou a atitude de um setor do Senado brasileiro. O presidente venezuelano afirmou, na ocasião, que o grupo de congressistas brasileiros --liderados pelo senador tucano Eduardo Azeredo (MG)-- que criticou a decisão da Venezuela de não renovar a licença da rede de televisão privada RCTV agiam como "loros" (repetidores) do discurso condenatório do governo Bush. Com base na repercussão das declarações de Chávez, parte da imprensa afirmou levianamente que as relações entre Brasil e Venezuela estavam "seriamente abaladas".

"Vitória da interação"

Em declaração ao Vermelho, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, comentou os elogios de Chávez ao presidente Lula. Para José Reinaldo, "a declaração do presidente Hugo Chávez é lúcida e equilibrada e encerra toda a polêmica e desfaz quaisquer rumores de desentendimento entre a Venezuela e o Brasil e de Chávez com o presidentwe Lula."

O dirigente comunista também considera que já não cabem dúvidas sobre a vontade política da Venezuela de ingressar no Mercosul. "Esse é também o desejo do Brasil. Com base nisso, estão criadas as condições para agilizar os entendimentos afim de que o ingresso da Venezuela no Mercosul seja efetivado", diz José Reinaldo. "É uma vitória da idéia da interação", completou.

Saramago

Quem também mereceu afagos do presidente venezuelano foi o escritor português José Saramago.

Chávez fez nesta terça-feira (17) uma saudação especial ao escritor e Prêmio Nobel da Literatura, que disse recentemente que que não acredita que o presidente venezuelano seja um populista, porque se preocupa com os pobres. Durante evento em Bogotá, na Colômbia, ao ser perguntado se considerava Chávez um "tirano", Saramago respondeu: "Isso é pejorativo para alguém que se preocupa, diretamente e sem nenhum disfarce, com a melhoria das classes que durante gerações e gerações não saíram da miséria".

No seu entender, Hugo Chávez "usa de maneira correta" os recursos petrolíferos do país e, por isso, é muitas vezes criticado.

Em agradecimento às palavras de confiança ditas por Saramago, Chávez afirmou que não lhe tem sido possível contactar o escritor e acrescentou: "Quero saudar esse grande homem, José Saramago, que veio aqui a Caracas e eu não estava", disse.

Hugo Chávez falava como "padrinho" de alunos, durante a cerimônia de licenciatura do "Curso Cohorte 2006-2007" dos Altos Estudos da Defesa Nacional, hoje, no Teatro da Academia Militar de Venezuela.

Durante o evento, o estadista insistiu que o império norte-americano e a oligarquia venezuelana levam a cabo uma campanha internacional de rumores contra o seu governo, visando manter o país em sobressalto.

"Há pouco, em Bogotá, perguntaram a José Saramago se, na Venezuela, estamos numa tirania, num governo militarista, e ele disse algo que é certo. Saramago disse que que na Venezuela não há uma ditadura, que Chávez não é um ditador".

"Quero, a partir daqui, cumprimentá-lo, porque não o pude contactar", acrescentou Chávez.








Coisas que ninguém fica sabendo por causa da imprensa (ou até sabem, mas não ligam...)









Abraços Socialistas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Textículo para quem não liga para os outros e acham que sendo egoísta o mundo vai melhorar, vocês estão, amigos, infelizmente enganados, leiam e reflitam.




Não custa nada ler e interpretar. Não sejam preguiçosos.


"Eles começaram perseguindo os comunistas,


e eu não protestei, porque não era comunista.


Depois, vieram buscar os judeus,


e eu não protestei, porque não era judeu.


Depois ainda, vieram buscar os sindicalistas,


e eu não protestei, porque não era sindicalista.


Aí, vieram buscar os homossexuais,


e eu não protestei, porque não era homossexual.


Aí então, vieram buscar os ciganos,


e eu não protestei, porque não era cigano.


E depois, vieram buscar os imigrantes,


e eu não protestei, porque não era imigrante.


Depois, vieram me buscar.


E já não havia ninguém para protestar!"





(Martin Niemöller)








Abraços (Especialmente para Marília que me mandou este textículo).